sábado, 30 de abril de 2011

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O evento social mais balado das últimas décadas foi sem dúvidas o casamento do príncipe William, do Reino Unido, e da plebéia Kate Middleton, na manhã de sexta feira, na Abadia de Westminster em Londres. Realeza, nobreza e convidados desfilaram em uma festa transmitida ao vivo pela TV e pela internet. O casamento estava simples para os padrões reais, afinal, William não é o herdeiro imediato ao trono inglês, mas a ocasião foi suficiente para movimentar R$ 1 bilhão na cidade, reunir celebridades e reacender a áurea da monarquia.

Quase todas as mulheres foram com roupas alegres para o dia e com seus inseparáveis chapéus, tradição britânica que agora deve virar febre mundial. Mesmo sem sol, surgiram chapéus de todos os estilos e gostos, e mau gosto também. À la Lady Gaga, Lady Beatrice, neta da rainha, parou tudo com seu chapéu de laço. A rainha estava discreta, de amarelo, uma de suas cores prediletas para eventos oficiais.

Mas foram os homens que roubaram a cena antes da entrada triunfal da noiva. David Beckham apareceu impecável de fraque e cartola ao lado de Victoria, que estava de preto, em um vestido que ela mesmo desenhou e que disfarçava a sua gravidez. Foi o príncipe Harry outro quem atraiu muitos olhares. Vestido de uniforme de capitão do regimento Blues & Royals da Guarda Real, ele foi o padrinho do casamento. Com o irmão não mais solteiro, Harry, que é tido como o príncipe mais divertido e brincalhão, se tornou o melhor partido da Inglaterra. Sir Elton John e seu esposo David Furnish também atraíram olhares. O cantor gay foi ovacionado em sua entrada pela multidão presente.

Kate Middleton entrou linda com vestido de Sarah Burton, estilista da grife Alexander McQueen, que se matou no ano passado, inspirado no vestido da princesa de Mônaco, a atriz americana Grace Kelly, a mais linda e reverenciada das plebéias que virou realeza, em seu casamento, em1956. Com cauda longa, véu por todo o corpo e transparência e rendas nos braços e colo, a nova princesa mostrou que ser chique é questão de estilo e não de opulência. O beijo dos noivos frustrou quem achava que quebrariam o protocolo para selar esta história de amor moderna de forma cinematográfica. O buquê da noiva também era protocolar, discreto e feito de ramos de murta, do mesmo jardim plantado pela Rainha Victória, em Osborne House, em 1845. Os noivos entraram em carros e saíram da Abadia na mesma carruagem usada no casamento da princesa Diana, rumo ao palácio de Buckingham, onde continuaram as celebrações.